terça-feira, 30 de setembro de 2008

Entrevistas com Felipe Andreoli e Warley Santana

Continuando nossa série de entrevistas com os super [acessíveis] repórteres do CQC, publicamos agora as que fizemos com Felipe Andreoli, o Crespo, e com o oitavo elemento, o assessor de imagem, Warley Santana.

Felipe, que é jornalista desde os 19 anos, trabalhou como produtor, videorepórter, apresentador, repórter esportivo, ministrante de cursos pela Comunique-se e agora integra a equipe do CQC. Nessa entrevista, ele falou sobre como entrou para o programa, sobre o seu blog e ainda disse pra qual time torce de verdade (será?).

Warley é ator, tradutor e intérprete de inglês e espanhol. Atuou em vários comercias, no teatro, fez participações na TV. Hoje, faz parte do CQC e está em cartaz com a peça De Corpo Presente. Ele contou para o Podcast sobre o seu quadro no programa, sobre o filme "Rinha", do qual ele participou e de onde surgiu o famoso Karl Fisher.



ENTREVISTA COM FELIPE ANDREOLI

Podcast: Você já era contratado da Band antes de entrar para o CQC. Como foi a transição de uma atividade pra outra? Você passou por algum teste?

Felipe: Passei por dois testes. Um piloto, uma reportagem-teste e o do sofá... Passei nos dois... rs. A transição não foi fácil, principalmente porque sou um pouco tímido. Mas agora me sinto mais adaptado ao trabalho.

Podcast: Quando vai cobrir jogos, você geralmente fica no meio da torcida ao invés de ficar junto do da imprensa. Por quê? É uma opção do programa?

Felipe: Sim, a opção é de ficar na galera, pois ali tem mais "graça". Mas, se eu quiser, posso ficar na área de imprensa também, sem problemas.

Podcast: Você criou um blog recentemente. Como tem sido a experiência? O que você acha da oportunidade que os seus fãs têm de dizer o que pensam a respeito do seu trabalho por meio dos comentários?

Felipe: Eu adoro o blog, confesso que demorei para colocá-lo no ar. Estava acostumado a escrever meus textos jornalísticos, mais burocráticos, agora é um texto mais intimista, mais pessoal. Tô muito feliz com o retorno da galera que, aliás, tá muito grande.

Podcast: Qual fato mais te marcou durante a cobertura das Olimpíadas? E o que de mais diferente você observou na cultura chinesa em comparação com a brasileira?

Felipe: As duas culturas são incomparáveis. Não tem nem como fazer um parelelo. Lá nem beijar na boca eles beijam... rs. O que mais me marcou foi a tristeza das meninas do futebol depois de perder o ouro, foi bonito ver gente que se importa muito com o que faz, que dá o sangue mesmo. Elas deram, mereciam ganhar, maaaas nem sempre a vida é justa.

Podcast: Muitos jornalistas que foram para a China relataram que conheceram a censura do país. Durante a produção das matérias, você sofreu algum tipo de repreensão? Ou teve algum tipo de medo?

Felipe: Não tive medo em nenhum momento, não porque sou corajoso, mas porque não havia um clima de repressão nas ruas, pelo contrário, na maior parte do tempo fomos muito bem recebidos. Não sei como ficou a situação depois dos jogos, mas durante foi tranqüilo. Só quando gravamos no mercado das comidas tivemos que assinar uma autorização e tivemos apenas 15 minutos para gravar, foi a única hora que deu um friozinho na barriga, mas valeu.

Podcast: Você trabalhou como videorepórter na TV Cultura e até já ministrou cursos sobre o assunto. Você acha que sua experiência nesse segmento ― que engloba roteiro, produção, direção, fotografia e edição ― contribui de alguma maneira na hora de gravar suas matérias pro CQC? Como?

Felipe: Pra mim, conhecer o que é uma reportagem me ajuda muito no global, no geral da matéria. Sei o quanto posso gravar, o que foi bom e o que não foi, o que podemos explorar dependendo do assunto, como me posicionar em um momento importante, entre outras cositas. E é claro que a produção, o nosso suporte é muito grande, é muito bom.

Podcast: Ultimamente, vocês têm feito muitas brincadeirinhas uns com os outros, como essa história de que o Rafael e o Danilo são um casal. O clima de amizade e o entrosamento entre vocês aparenta ser muito bom. Como isso ajuda na hora de produzir o programa?

Felipe: Não nos vemos muito, mas quando estamos juntos o clima é ótimo, de amizade mesmo. O CQC é como um livro, uma historinha gigante, quem perde um capítulo, à vezes não entende uma piada, uma brincadeira. E essa interação entre os repórteres é muito bacana, deixa a historinha mais interessante e com mais ramificações.

Podcast: Qual a melhor pauta: a seleção do Dunga ou o casamento da Juliana Paes?
Felipe: Depende de várias coisas, entre elas, o humor de repórter... rs. Eu adorei a matéria do casamento, principalmente porque mudamos o enfoque assim que vimos qual era a situação. Foi uma surpresa que criamos. As matérias nos jogos, sabemos que o "roteiro" vai variar de acordo com o resultado, portanto, as matérias de futebol são mais previsíveis... Se o Brasil ganha é só alegria, se perde, sabemos que vai ser mais difícil de conversar com os caras.

Podcast: Por fim, duas perguntas que não querem calar: Primeiro, pra que time você torce?

Felipe: Olha, tô começando a me divertir com isso, já vi várias especulações por aí, tem até um vídeo em que estou falando que torço para o Corinthians... eca! Rs. Já vi um tópico de nêgo dizendo que eu torço pro Vasco... Palmeiras... Estou brincando com isso, cada vez respondo um time. Depende de quem pergunta... Ah, eu torço para a Portuguesa de Desportos, a grande Lusa! Estamos quase caindo, mas vamos reagir. Força, Lusa!!! Na verdade, com a rotina, com o dia-a-dia do futebol, vamos perdendo a paixão pelo time e torcendo pelos amigos, pelas várias pessoas que a gente gosta. Como diz a música do Rappa, "eu quero ver gol!"

Podcast: Suas fãs querem saber: é caro ter o Felipe Andreoli numa festa de 15 anos?

Felipe: HAUHAUHAUHAUHAUHAUHUAUH!! Isso é relativo, depende... Se fosse com a neta do Antônio Ermírio de Moraes, a família acharia baratinho... rs. Mas é possível... é possível. Dou um descontinho porque sou um péssimo dançarino! Então... beijo me escreve! lfandreoli@gmail.com

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ENTREVISTA COM WARLEY SANTANA

Podcast: Você acabou de entrar no CQC, um programa que já é sensação na TV e internet. Como você chegou lá?

Warley: Fui indicado pra fazer o teste, que corria em absoluto sigilo, por motivos óbvios. Depois fiquei sabendo que mais de 25 atores tinham sido testados.

Podcast: Você passou por algum laboratório para o papel de assessor?

Warley: Não. O único "laboratório" foi um vídeo do original argentino que a gente viu. Mas muito do quadro foi criação nossa. Rolaram muitas conversas com o Diego e com os produtores.

Podcast: Você está no elenco do filme "A Rinha". Como foi gravar esse longa? Como é seu personagem?

Warley: O filme foi muito legal de fazer. Passei também por uma bateria de testes. Acho que foram cinco, se não me engano. Novamente me vejo fazendo o papel de um jornalista. Sou o Eric, jornalista que se infiltra na festa e... hehe – tem que assistir.

Podcast: Como está sendo o feedback das pessoas ao seu quadro no programa?

Warley: Muito positivo. Mais até do que eu pensava. Vi que muitos jornalistas respeitados gostaram muito do quadro. E as pessoas me param na rua para falar as frases, pedem conselhos de imagem, hehe. Muito legal.

Podcast: Em uma época em que se fala tanto de "transparência", qual a importância para você de um quadro como o "Assessor de Imagem"?

Warley: Muita. Acho que é importante trazer à tona uma discussão. Até onde vamos? Incluindo todos nós, eu, você, quem está lendo este post... Até onde chegamos para um melhor ângulo para nossas "fotos".

Podcast: Você já jogou futebol profissionalmente. Conta um pouco dessa história.

Warley: Comecei a jogar bola aos 6 anos de idade em um clube que se chamava A.A. Mattarazzo, depois fui para o Clube Esperia e joguei nas seleções de futsal e campo por muitos anos. Passando por outros clubes como CMTC, Baruel FC. Cheguei a treinar no Corinthians antes de ir tentar a vida no Los Angeles Galaxy, time que me chamou através de um olheiro. Voltei para cá porque tinha que esperar mais um ano para me firmar no time titular por causa do número de estrangeiros. Mas quem jogou mesmo foi meu irmão, William Santana, jogou na Portuguesa, Corinthians, Sorocaba, Esperia e vários outros times, alguns do exterior.

Podcast: Durante as gravações do quadro, houve alguma situação inusitada, que fugiu do controle? Alguma "vítima" que não caiu na sua lábia, ou você não segurou o riso...

Warley: Ah sim, em muitas situações a gente encontrava momentos hilários, mas não podíamos nos desconcentrar. Eu mesmo cheguei a rir quando um entrevistado, ainda não foi ao ar, começou a falar muito do CQC, elogiar o Danilo, hehe. Foi muito bom. Era difícil segurar o riso nas congeladas, mas a gente guardava para rir depois.

Podcast: No quadro, você "desmonta" a imagem de muitas figuras importantes. Você sentiu algum tipo de receio em relação a isso?

Warley: Não. O objetivo era muito mais forte que eu.

Podcast: De onde surgiu o Karl Fisher?

Warley: A gente estava indo para uma das entrevistas e queríamos inventar um nome fictício. Nasceu do "cair a ficha" – "caiu a ficha" – que não caía nos entrevistados, hehehe. Aí vimos que também funcionava como Carlinhos Pescador, que fisga os peixões...

Podcast: Pra encerrar, uma frase que resuma seu atual momento.

Warley: Uma frase e um poema: uma é o provérbio chinês que eu realmente gosto muito: Ele não sabia que era impossível, foi lá e fez. E um poema que descreve que não podemos perder as oportunidades, escrito por Karl Fischer (Carl Fisher – Carlinhos Pescador) quando ele se retirava em sua fazenda com lagos na Suíça:

Olhei para o lago e senti diante de meus olhos o reflexo da lua.

Olhei para a lua. Ué, cadê o lago?

17 comentários:

camila_oliveira disse...

Eu sempre pergunto isso mas ninguém responde: E despedida de solteira o Felipe também faz? kkkkk

Adorei! Parabéns pra equipe do podcast!

Anônimo disse...

AI GENTE ELE É UM FOFO,NA ESTRÉIA DO FILME PASSAMOS JUNTOS,ME APAIXONEI AINDA VAI SER MEU DEFINITIVAMENTE AHAUSHAUHAUHAUAU
BEIJUS WARLEY
SUA JUJU

Lay disse...

Camila, vou fazer outra entrevista com ele só pra saber a resposta dessa pergunta!

Anônimo disse...

Gente quem é essa tarada que comentou como Juju e se apaixonou pelo Warley? Se ele é feio e ela se apaixonou, imagina como ela dever ser?

Anônimo disse...

Ei, que história é essa do Felipe e o teste do sofá? Hummm, tô te lendo....

Anônimo disse...

Esse Warley é um profissional multi-uso. Ah, Lígia, belo nothing do Felipe pra você "já vi várias especulações por aí, tem até um vídeo em que estou falando que torço para o Corinthians... eca!"
Bem feito!

Unknown disse...

hsuhusuusuASHUhushuhus

Muito boa a entrevista e esse finalzin matou hahaha! Vou fazer 15 anos de novo =p

Lígia disse...

Rodolfo, qual é teu problema comigo? Tá fora da minha lista de casamento. u_u

Unknown disse...

Muito bom a entrevista, o Felipe, meu Deus não tem nem o que comentar dele. Mas o time que ele torçe eu não acreditei muito não... porque realmente for verdade ele deveria ter vergonha de estar falndo por aí.
rsrsrsrsrsrsrsrs

Unknown disse...

Todas as entrevistas do Marco, Danilo, Warley, Rafael, todas estão exelentes mas uma me chamou mas atenção a do Danilo gente este cabra não existe mesmo... Bju Danizinho..rsrsrsrsrsrsrs

Anônimo disse...

Parabens equipe do podcast...
Mais duas entrevistas incriveis... Adorei...:D
So estou começando a achar que o Felipe tem vergonha do time dele, se não, pq não fala hehehe
E Warley, fiquei curiosa pra saber que foi esse entrevistado que falou do CQC, do Danilo...
Mais uma vez... Parabens!!!

Anônimo disse...

ribeiro : Obrigada! Volte sempre, é sempre bom saber que tem mais gente lendo meu blog

Bruna disse...

Esse povo do podcast não é brincadeira, rapa!
Ficou sensacionalllll
Parabéns, povo!

Lara disse...

Meu deus, que agora nem avisar que postaram as entrevistas vocês avisam. D:
Layanna já tava fora de minha lista de casamento, depois dessa Lígia e Afonso também estão.










brinks
;*

Lígia disse...

isso é o que dá não acessar o blog do próprio programa. XD

Jorge André disse...

huahuahuahauhauhauahauhauhauh
naum podia faltar um nothing do rodolfo...pobre juju!

gostei das entrevistas. (chama "tchau", by rodolfo)

Unknown disse...

aiiiiiiii ele é lindo ,um fofo ,eu adoraria ter ele na minha festa de 15 anos ,mas é meio que impopssivel pois eu já fis 15 anos rs...tudo bem ele vem na minha de 17 rsrs...